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Cram intensifica ações de conscientização para mulheres vítimas de violência doméstica

O número de mulheres que aceitam o acolhimento no Centro de Referência de Atendimento à Mulher (Cram) após serem vítimas de violência doméstica cresceu 55,5% em Petrópolis. Parte do resultado positivo é graças ao trabalho realizado pelo órgão, que oferece gratuitamente assistência jurídica, psicológica e social. Com a proximidade do carnaval – quando ocorrem mais registros de violência contra a mulher – o Cram pretende intensificar as ações de conscientização por toda cidade.

Em 2018, 677 mulheres optaram por não serem acolhidas pelo Cram. No ano passado, o registro caiu para 376. Apesar de ser um número ainda elevado, a redução comprova a eficácia das ações realizadas pelo órgão em parceria com as delegacias da cidade.  O trabalho do acolhimento inicia com a busca ativa, ou seja, o contato com a vítima oferecendo todos os serviços que o órgão dispõe para auxiliar a mulher.

“A violência fragiliza esta mulher que acaba aceitando este agressor e até se sente culpada pelo ato contra ela. Por vezes elas não entendem que estão em um ciclo de violência e, com isso, a brutalidade só aumenta. Queremos conscientizar ainda mais essas mulheres. O Cram está aqui para acolher e dar toda assistência para a recuperação desta vítima”, ressaltou a coordenadora do Cram, Cleo de Marco.

Isso demonstra que as mulheres vítimas de violência doméstica se sentem mais confiantes para denunciar neste momento de extrema fragilidade. No Cram, as mulheres contam com orientações jurídicas, acompanhamento social e psicológico. A parceria se estende com toda a rede, além das delegacias de Petrópolis para atender à mulher em situação de violência – seja ela moral, verbal, patrimonial, física ou sexual.

Para denunciar ou solicitar informações, basta ligar para o telefone 2243-6152 ou comparecer à sede do Cram, na Rua Santos Dumont, número 100, no Centro. O funcionamento é de segunda a sexta, de 8h às 17h. Em casos de emergência, a mulher pode ligar em qualquer horário para o número (24) 98839-7387, disponibilizado pelo órgão. Caso se sinta violentada de alguma forma, a mulher pode contatar a Polícia Militar pelos números 2291-5071, 2242-8005 ou 180, além de poder contatar via WhatsApp a emergência da Polícia Militar, pelo número (24) 99222-1489.

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