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Indústria e serviços são responsáveis por cerca de 95% dos novos postos de trabalho no mês de agosto em Petrópolis, diz Firjan

Análise feita pela Firjan, a partir da plataforma Retratos Regionais, aponta que, em agosto, Petrópolis gerou 771 novas vagas. Os setores de serviços (+396) e indústria (+340) foram responsáveis por 95% dos novos postos de trabalho no município. 

Os dados agregados de todos os setores econômicos (indústria, comércio, serviços e agropecuária) mostram ainda que a cidade acumula 3.332 novos empregos, de janeiro a agosto. No saldo do ano, a indústria (+2.539) mantém o maior número de novas contratações.  

“Esse saldo positivo nos deixa otimistas. Seguimos focados em favorecer o ambiente de negócios, para dar suporte às empresas que já estão instaladas aqui, mantendo assim a sustentabilidade dos empregos e a geração de outros, apesar dos enormes entraves de infraestrutura de nossa cidade”, ressalta Júlio Talon, presidente da Firjan Serrana. 

Dados no estado

A Firjan aponta que de janeiro a agosto o estado do Rio criou 149.997 novas vagas formais de trabalho. A federação considera que houve avanço no mercado de trabalho fluminense já que, no mesmo período de 2021, o saldo foi de 110.484 novos postos.

O setor de serviços (+106.845) foi o que mais contratou no acumulado do ano, impulsionado pelos segmentos de Educação e Alimentação. A indústria (+47.592) é o segundo setor com mais contratações, seguida pela agropecuária (+1.913). O comércio (-6.353) acumula saldo negativo no período.

Com o resultado de agosto, a Firjan destaca que a indústria fluminense já contratou mais trabalhadores formais em oito meses de 2022 do que em todo o ano de 2021 (+35.931). Dentro do setor, a construção civil (+27.788) se destaca como a maior contratante no ano. O segmento é responsável por cerca de seis em cada dez novos postos formais de trabalho abertos na indústria do estado do Rio em 2022, apresentando saldo positivo em todos os meses do ano. De janeiro a dezembro de 2021, o saldo do segmento foi de 14.073 vagas. 

Além da construção civil, a federação ressalta que outros segmentos industriais fluminenses se destacam por gerar, nos oito primeiros meses de 2022, mais vagas do que em todo ano de 2021: Serviços Industriais de Utilidade Pública (+7,7 mil de janeiro a agosto de 2022, frente a +1,8 mil no acumulado de 2021), Outros Equipamentos de Transporte (+2,3 mil, frente a +477), Derivados de petróleo (+581, frente a +57), Indústria Extrativa (+2,4 mil, frente a +1,9 mil) e Produtos alimentícios (+1,3 mil, frente a +917).

Na análise municipal, 84 das 92 cidades fluminenses apresentam saldo positivo no ano, com destaque para a Capital (+82,2 mil), Niterói (+6,6 mil) e Macaé (+6,0 mil). No entanto, Itaboraí (-1,4 mil) e Armação dos Búzios (-246) foram as cidades fluminenses que fecharam mais postos de trabalho em 2022.

Balanço mercado de trabalho fluminense na pandemia

Resultados mensais positivos do mercado de trabalho fluminense permitiram que em outubro do ano passado o estado do Rio recuperasse todas as vagas perdidas no auge da pandemia de Covid-19. Desde então, o saldo acumulado de novos empregos com carteira assinada é de 200 mil.

Apesar desse movimento positivo, ainda existem segmentos que não recuperaram os postos de trabalho fechados nos primeiros meses da pandemia. No acumulado de março de 2020 a agosto de 2022, os segmentos com perdas mais acentuadas de vagas são justamente aqueles cujas operações foram mais impactadas pelas medidas restritivas e pela redução da circulação de pessoas: Transporte Rodoviário Coletivo de Passageiros (-18.271 vagas), Restaurantes e Outros Estabelecimentos de Serviços de Alimentação e Bebidas (-7.619) e Comércio Varejista de Artigos do Vestuário e Acessórios (-5.431).

Na análise municipal, 83 das 92 cidades já estão acima do nível de empregos pré-pandemia, mas algumas ainda estão com o estoque de empregos abaixo do registrado em fevereiro de 2020. Os municípios com os maiores saldos negativos entre março de 2020 e agosto de 2022 são São João da Barra (-1.404) e Itaboraí (-1.152), ambos puxados pela Construção Civil; São João de Meriti (-617), com maior influência do setor de transporte coletivo; e Porto Real (-469), onde o setor automotivo ainda não recuperou todas as vagas perdidas ao longo da pandemia.

Plataforma Retratos Regionais

A plataforma Retratos Regionais da Firjan tem como base o saldo de empregos formais disponibilizados no Caged. Em painel setorial são disponibilizados dados específicos dos setores industriais.

Em painel regional, que também permite a busca por município, é apresentado o cenário geral de empregos, incluindo todos os grandes setores. A plataforma pode ser acessada através deste link: https://bit.ly/2WunK6l

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