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Anielle Franco é eleita uma das 12 mulheres do ano pela revista Time

Anielle Franco

Por Pedro Rafael Vilela – Repórter da Agência Brasil – Brasília

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, foi eleita pela revista Time, uma das mais prestigiadas do mundo, como uma das 12 mulheres do ano em 2023. Irmã de Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro assassinada brutalmente em 2018, Anielle se tornou diretora do instituto que leva o nome da irmã, e que luta por direitos humanos e na defesa da memória de Marielle, e desde então se envolveu no ativismo político pelas causas da população negra e LGBTQIA+.

Aos 38 anos de idade, ela é formada jornalismo pela Universidade do Estado da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, e em inglês e literatura pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

“Sua trágica história familiar, personalidade calorosa e uso hábil das mídias sociais transformaram a outrora reservada Franco em uma líder improvável no movimento pelos direitos dos negros no Brasil”, diz um trecho do perfil que a revista Time publicou sobre a ministra.

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e a futura ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, durante anúncio de novos ministros que comporão o governo.
O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva e Anielle Franco – Marcelo Camargo/Agência Brasil

A lista das 12 mulheres mais influentes do ano traz nomes consagrados da cultura e do esporte, como a atriz Cate Blanchet, a cantora Phoebe Bridges, a jogadora de futebol Megan Rapinoe e a roteirista Quinta Brunson. Outras ativistas pelos direitos das mulheres, como a mexicana Véronica Cruz Sánchez, a ucraniana Olena Shevchenko e a iraniana Masih Alinejad também estão na lista.

Em suas redes sociais, Aniele se manifestou sobre o reconhecimento internacional. “Muito orgulhosa e emocionada em ter sido a primeira e única brasileira indicada como ‘Mulher do Ano’ entre as doze escolhidas pela revista norte-americana Time. Estou muito feliz e não chego sozinha, esse reconhecimento não é só meu, é de todas as mulheres negras do Brasil”.

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