O Coreto vai fincar suas bases no Parque Municipal de Itaipava a partir desta edição de novembro. O palco, que valoriza a produção artística da cidade durante o festival Rock The Mountain (RTM), vai ganhar uma estrutura permanente, transformando-se em um patrimônio cultural da música e da arte em Petrópolis. A construção do espaço já começou e é um presente do RTM para a cidade.
No Rock The Mountain, o Coreto funciona como parte essencial dedicado exclusivamente a shows de bandas petropolitanas, representando uma oportunidade para que artistas locais mostrem seus talentos para um público plural e diverso, de várias regiões do Brasil. Ele passou a integrar o RTM na primeira edição de 2022. E, desde então, em duas edições, já recebeu 29 artistas e teve 160 profissionais da cultura petropolitana trabalhando direta ou indiretamente. Para 2023, a expectativa é de que esse número passe de 200.
Rafael Eckhardt, diretor do Coreto, considera que ganhar uma estrutura permanente é um passo simbólico para novas ideias no setor cultural da cidade. “Esperamos que também seja uma inspiração para outros projetos. Nós queremos que as ideias que vierem para o Coreto fora do Rock The Mountain sejam arrojadas, propositivas e corajosas”, declara.
Atualmente, o espaço é um ponto de conexão entre a cidade e o festival, conforme afirma o produtor geral, Guilherme Oliveira. “Na última edição isso ficou ainda mais claro quando mapeamos os números de lançamentos que aconteceram no palco. No total foram: 28 Faixas, 2 álbuns e 1 EP”, diz. Segundo Guilherme, o propósito do espaço está em usar a oportunidade para conectar artistas e as pessoas que fazem cultura na cidade. “Esses encontros se transformam em um universo de possibilidades e esse movimento tem um impacto imensurável”, destaca.