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Trânsito caótico e falta de fiscalização impactam moradores e empresários em Itaipava

A desordem no trânsito de Itaipava, distrito de Petrópolis, tem gerado queixas frequentes de moradores e comerciantes. Problemas crônicos, como a parada irregular de veículos, são observados ao longo da Estrada União e Indústria, principal via de tráfego na região e em pontos de ônibus. A ausência de fiscalização por parte da Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans) é um dos principais motivos de insatisfação da comunidade local.

Com a ocupação indevida de pontos de ônibus por carros particulares, os ônibus são forçados a realizar paradas na pista, prejudicando a fluidez do trânsito, comprometendo a operação das empresas de ônibus e gerando atrasos nas viagens, impactando na qualidade de vida do morador.  A situação é especialmente crítica durante os horários de pico, em frente a escolas e locais de maior circulação, como restaurantes e mercados.

Para Alexandre Plantz, presidente do movimento UNITA –  Unidos por Itaipava, a situação tem se agravado pela falta de agentes de trânsito no distrito. “Não temos presença efetiva da CPTrans para garantir que as leis de trânsito sejam cumpridas. Sem essa fiscalização, os problemas se acumulam, e quem sofre é a população, que fica presa no trânsito ou precisa se arriscar na pista para embarcar nos ônibus”, critica.

O secretário da UNITA, Fabrício Santos, reforça a necessidade de medidas pontuais para ordenar o trânsito local. “Precisamos de uma fiscalização mais rigorosa, principalmente nos horários de pico e na porta das escolas, onde o caos se instala diariamente. Não é apenas uma questão de trânsito, mas de segurança para os pedestres e alunos”, ressalta.

O UNITA propõe ações concretas para solucionar o problema. Uma das sugestões é a criação de áreas específicas de embarque e desembarque nas proximidades das escolas, evitando que veículos parem de forma desordenada. A instalação de câmeras de monitoramento em pontos estratégicos da União e Indústria, com aplicação automática de multas em casos de infrações, foi realizada há meses, mas não há demonstração de resultados práticos obtidos nem o volume de punições aplicadas.

Por isso, o movimento reivindica que agentes da CPTrans atuem com maior frequência em Itaipava, principalmente durante eventos que aumentam o fluxo de veículos na região. A falta de uma presença regular é um dos pontos mais criticados pelos empresários, que alegam prejuízos devido ao congestionamento constante. Esses pleitos foram encaminhados também ao vereador Gil Magno, em reunião nesta sexta-feira (25) com parte de diretoria do UNITA e empresários.

“Quando há fiscalização, ainda que esporádica, a situação melhora. Mas precisamos de algo contínuo, que eduque e iniba a prática de infrações. Essa foi nossa fala com o vereador, um dos representantes dos distritos, para que ele indique ao executivo esse presença constante de agentes para o ordenamento da localidade”, reforça Plantz. Segundo ele, o trânsito desorganizado tem afastado turistas e comprometido a imagem do distrito, conhecido por sua gastronomia e turismo de fim de semana.

A cobrança por ordenamento no trânsito não é novidade em Itaipava, e a falta de ação das autoridades tem sido motivo de constantes manifestações por parte da população. O UNITA promete intensificar a mobilização até que soluções efetivas sejam implementadas. “Queremos ser ouvidos. O que está em jogo não é apenas a qualidade do trânsito, mas a qualidade de vida em Itaipava”, frisa Fabrício Santos.

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