Amazonas: mais de 10 mil casos de covid-19 já receberam alta

Um trabalhador do Funeral SOS da cidade de Manaus, vestindo roupas de proteção, observa antes de remover o caixão de Amadeu Garcia da Silva, 80 anos, de sua casa, em meio ao surto de doença por coronavírus (COVID-19), em Manaus, Brasil 29 de abril de 2020. A placa diz: "Tudo vai ficar bem".

Por Alex Rodrigues – Repórter da Agência Brasil – Brasília

Mais de 10 mil pessoas infectadas pelo novo coronavírus no Amazonas já se recuperaram. Segundo a Fundação de Vigilância em Saúde do estado, até ontem (15) pelo menos 10.242 pacientes tinham melhorado da doença após cumprir 14 dias de quarentena e seguir as orientações médicas.

O resultado representa mais da metade dos 18.329 casos estaduais confirmados até essa sexta-feira, quando, segundo a fundação, 6.282 pessoas continuavam em isolamento social ou domiciliar. Entre os pacientes que melhoraram estão 164 policiais militares – aos quais a Polícia Militar (PM) afirma ter oferecido, entre outros tratamentos, testes rápidos e medicamentos como azitromicina, ivermectina e cloroquina, indicados por profissionais de saúde da própria corporação.

Desde que o primeiro caso da doença no estado foi confirmado, em 13 de março, 1.331 pessoas já morreram devido ao novo coronavírus. Até o início da noite de ontem, 537 pacientes, cujo diagnóstico foi confirmado, continuavam internados – 195 deles em leitos de unidades de terapia intensiva (UTI). Além desses, havia mais 691 doentes internados aguardando o resultado dos exames – 193 deles também em leitos de UTI.

Segundo boletim divulgado pelo Ministério da Saúde no fim da tarde de ontem, dos 218.223 casos já diagnosticados em todo o país, 84.970 pacientes se recuperaram e tiveram alta hospitalar, o que representa 38,9% dos casos. O número de mortes pela doença no país chegava a 14.187 nessa sexta-feira. Um novo boletim será divulgado hoje.

No mundo, os pacientes recuperados totalizam, até o momento, 1.666.834, segundo dados do site em que especialistas da Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos, monitoram a evolução dos casos globais e que se tornou referência mundial.

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