Castro se reúne com representante da Índia no G20 e planeja encontros com companhias aéreas indianas

O governador Cláudio Castro se reuniu, na manhã desta sexta-feira (15/12), com o sherpa indiano no G20, Amitabh Kant. Os sherpas são emissários pessoais dos líderes do Grupo dos Vinte que supervisionam as negociações sobre a agenda do encontro mundial. O encontro ocorreu no Palácio Guanabara, onde se discutiu o interesse em iniciar operações de companhias aéreas da Índia, estabelecendo voos entre o Rio e o país. As reuniões para negociação terão início no final do primeiro semestre de 2024.

– O interesse de investimento e aproximação de países como a Índia no nosso estado são frutos do trabalho de promoção do Rio como destino turístico, que estamos propagando no mercado internacional. Hoje, o Rio de Janeiro está no centro do mundo, prova disso é a escolha da capital como sede da reunião da cúpula do G20 – declarou o governador Cláudio Castro.

Além de Amitabh Kant, participaram da reunião o embaixador da índia no Brasil, Suresh K. Reddy, e o cônsul honorário da Índia no Rio de Janeiro, Leonardo Ananda. O secretário de Estado da Casa Civil, Nicola Miccione, e o secretário de Estado de Governo, Bernardo Rossi, também estiveram presentes.

Para Amitabh Kant, a conexão da Índia com o Rio de Janeiro é importante. 

– Vamos aproximar ainda mais o nosso país do Rio de Janeiro. Temos a intenção de trazer mais de 4 milhões de turistas para o estado, e as empresas indianas estão dispostas a investir no Rio – disse o sherpa da Índia no G20.

Rota para a Índia

O estado ainda não conta com rota para a Índia. A intenção é que as companhias aéreas indianas estabeleçam voos com o Rio de Janeiro mirando as reuniões do G20 – grupo formado pelas 19 maiores economias do mundo, mais a União Africana e União Européia.

O Rio de Janeiro será sede da reunião da cúpula de líderes do G20 e receberá reuniões dos grupos de trabalho ao decorrer de 2024. A primeira reunião de chanceleres está prevista para acontecer em fevereiro, nos dias 21 e 22. Nela, a expectativa é que os principais temas da agenda global sejam pautados.

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