Covid-19: estado do Rio segue em bandeira verde, com baixo risco

Por Vladimir Platonow – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro

O estado do Rio de Janeiro segue, pela quarta semana consecutiva, em bandeira verde para covid-19, o que representa risco muito baixo para a doença. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (1º) pela Secretaria de Estado de Saúde e consta na 75ª edição do Mapa de Risco da Covid-19. A análise faz um comparativo entre a décima semana epidemiológica deste ano, de 6 a 12 de março, e a décima segunda semana, de 20 a 26 de março.

O mapa desta semana mostra que a região da Baía de Ilha Grande, Metropolitana I, Metropolitana II, do Norte e da Baixada Litorânea se encontram em bandeira verde. Já as regiões do Médio Paraíba, de Serrana, do Centro Sul e do Noroeste permanecem com bandeira amarela (risco baixo). Segundo o secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe, o cenário epidemiológico da doença no estado vem se mantendo em queda sustentável, mas não se deve abrir mão dos reforços de vacinação.

“Estamos, pela quarta semana consecutiva, em bandeira verde, com baixo risco para a doença. Apesar do cenário mais tranquilo, precisamos continuar avançando na vacinação contra a covid-19. Quem ainda não tomou a dose de reforço deve procurar um posto de saúde para receber a imunização o quanto antes”, ressaltou Chieppe.

No período analisado, o número de internações caiu 85%, saindo de 53 para oito. Os óbitos reduziram 68,2%, passando de 66 para 21. Os indicadores apontam que, no período de 22 a 29 de março, a taxa de positividade para covid-19 em testes RT-PCR foi de 2%. Ontem (31), a taxa de ocupação de leitos para a doença estava em 23,9% para unidade de terapia intensiva (UTI) e 14,8% para enfermaria.

A média móvel de atendimentos em unidades de pronto atendimento (UPA) no período de 24 a 30 de março foi de 361 casos. O dado corresponde a uma queda de 7,8% nos atendimentos de síndrome gripal nos últimos 14 dias. A média de solicitações de internação no mesmo período foi de nove pedidos, o que indica uma queda de 17%. Já a média da fila de espera para internação no período de 24 a 30 de março foi de quatro pessoas, indicando uma queda de 37% nos últimos 14 dias.

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