Criação de empregos mostra recuperação em V da economia, diz Guedes

o presidente Jair Bolsonaro fará declaração à imprensa na área externa do Palácio da Alvorada, no espelho d’água. O presidente estará acompanhado do presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre; presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia; ministro da Economia, Paulo Guedes; ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas; ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho; líder do Governo no Congresso Nacional, senador Eduardo Gomes; líder do Governo na Câmara dos Deputados, deputado Vitor Hugo; líder do Progressista na Câmara dos Deputados, deputado Arthur Lira; e vice-líder do Governo no Congresso Nacional, deputado Ricardo Barros.

 Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil – Brasília

A criação recorde de empregos em setembro confirma a recuperação em V (forte queda, seguida de forte alta) da economia brasileira, disse hoje (29) o ministro da Economia, Paulo Guedes. Ele participou da divulgação dos dados de setembro do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que registrou criação recorde de postos de trabalho no mês.

Guedes agradeceu ao Congresso Nacional a aprovação das medidas emergenciais que permitiram sustentar o emprego durante a pandemia de covid-19 e ressaltou que o país recuperou cerca de metade dos empregos perdidos durante a pandemia. “Uma excelente notícia, confirmando a volta da economia brasileira em V. É o maior ritmo de criação de empregos já registrado em qualquer setembro”, declarou.

O ministro ressaltou que a criação de empregos formais foi ampla, com todos os setores da economia aumentando o número de vagas em todas as regiões do Brasil. “Tivemos aumento de criação de empregos generalizada. Não é um bolsão”, disse. Guedes reiterou que o Brasil surpreenderá o mundo. “Mesmo os serviços, que estavam com dificuldades, criaram 80 mil empregos [em setembro]”, ressaltou.

Revogações

O secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco Leal, afirmou que a secretaria apresentará, nos próximos dias, novas medidas de revogação de diversos decretos e normas trabalhistas. Segundo ele, as medidas ajudarão a reduzir a insegurança jurídica no mercado de trabalho e a estimular a criação de empregos.

Bianco negou que o governo pretenda estender o programa de redução de jornada com redução de salários e de suspensão de contratos para 2021. Ele explicou que a prorrogação do programa para o próximo ano é impossível porque todas as medidas relativas ao enfrentamento da pandemia de covid-19 se valeram do orçamento de guerra, que acaba no fim do ano.

Sobre o cálculo do décimo terceiro salário para os trabalhadores que se beneficiaram do programa de preservação do emprego, Bianco disse que a definição se o salário extra será pago integralmente ou proporcionalmente à jornada diminuída ou ao contrato suspenso ainda está sendo analisada pela área jurídica do Ministério da Economia. Ele informou que, nos próximos dias, o governo soltará uma definição.

Por fim, o secretario especial disse que o governo tem estudado medidas para a “modernização” dos contratos de trabalho depois da pandemia. “Temos de pensar em medidas pós-pandemia. São muitas e estão sobre a mesa. Estamos buscando criar oportunidades, não necessariamente com as mesmas medidas da pandemia”, explicou.

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