Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil* – Brasília
Em um dia de oscilações no mercado, o dólar descolou-se das principais moedas e fechou em alta. A bolsa de valores fechou próxima da estabilidade, com pequena queda, depois de alternar altas e baixas ao longo das negociações.
O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (7) vendido a R$ 5,623, com alta de R$ 0,028 (+0,5%). O real esteve entre as sete moedas (de uma lista das 33 principais) que se desvalorizaram contra o dólar nesta sessão, ocupando a terceira pior posição — melhor apenas que o peso argentino e a lira turca.
A moeda norte-americana abriu a sessão em queda. Na mínima do dia, por volta das 9h20, chegou a ser vendida a R$ 5,55. A partir do fim da manhã, a divisa anulou a queda, passando a oscilar entre altas e baixas no restante da sessão, até fechar próxima da máxima do dia.
A bolsa de valores teve movimentação parecida. O índice Ibovespa, da B3, fechou a quarta-feira aos 95.526 pontos, com leve queda de 0,09%. Em uma sessão marcada pela volatilidade, o indicador começou em alta, mas passou a operar perto da estabilidade a partir do fim da manhã.
O mercado viveu um dia misto. No início do dia, o cenário internacional impactou positivamente as negociações, após o presidentenorte-americano, Donald Trump, pedir ao Congresso do país que aprove um
pacote de socorro para a indústria aérea e projetos de lei menores, para compensar a paralisação das negociações de um novo pacote de estímulos para a maior economia do planeta.
No entanto, as incertezas em relação à fonte de financiamento do programa Renda Cidadã, que afetam o mercado desde a semana passada, voltaram a influenciar a negociação. Hoje à tarde, o presidente da
Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), publicou na rede social Twitter uma reportagem em que o ministro da Economia, Paulo Guedes, negava a prorrogação do auxílio emergencial para 2021 caso a votação do Renda Cidadã atrasasse. Na publicação, Maia afirmou que a posição da Câmara é a mesma da equipe econômica.
*Com informações da Reuters