Entidades defendem medidas efetivas para solucionar problemas de engarrafamento em Itaipava

O problema do trânsito em Itaipava não é novidade. Nos horários de pico, como de entrada e saída das escolas, atravessar o distrito de uma ponta a outra pode levar cerca de uma hora, trajeto que, sem engarrafamentos, pode ser feito em 15 minutos ou até menos. O agravamento dessa situação acarreta em uma série de consequências e prejuízos para os setores de Turismo e Comércio, além de impactar diretamente a qualidade de vida dos moradores da região.

Para a NovaMosanta, o problema é crônico e vivenciado diariamente pelos próprios moradores, de Itaipava e dos distritos. Porém, de acordo com o presidente da Associação, Jorge de Botton, já existem medidas que podem ser tomadas para que estes gargalos sejam resolvidos. Entre as alternativas, ele destaca a instalação de rotatórias entre o Centro e Itaipava, projeto que já vem sendo discutido entre o município, o Ministério Público Federal (MPF) e o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit).

“Há projetos já em andamento para melhorar, por exemplo, o trevo de Bonsucesso – ponto onde são registradas as retenções. Na verdade, são um conjunto de soluções importantes para destravar o trânsito na região, que está se agravando e, com a quantidade de lançamentos de condomínios, só irá piorar ainda mais. Sugerimos ter também o acesso da BR-040 para Itaipava pelo Bramil, esta intervenção está prevista dentro da nova concessão da rodovia, mas ainda deve levar mais tempo para ocorrer”, diz Jorge.

Outra medida defendida pela NovaMosanta é a criação de uma nova via pela Rua Agante Moço, que fica atrás do Parque de Itaipava. Segundo ele, para isso se tornar realidade, será necessário construir um acesso, como uma ponte, partindo do Hortomercado e do Fórum.  A ideia, segundo Jorge, é que esta estrada se torne uma duplicação da União e Indústria para quem vem do Centro para Itaipava e em direção aos distritos.

Presidente do Sindicato de Hospedagem e Alimentação de Petrópolis (SindTurismo-RJ), Germano Valente destaca que os engarrafamentos prejudicam e muito a situação do turismo em Itaipava. “Estamos em um ano decisivo de recuperação da economia local que foi abalada pela pandemia e por duas tragédias seguidas em 2022. Então, é importante que problemas, como de mobilidade urbana, recebam a atenção adequada para que possamos oferecer uma boa experiência ao turista, que se hospeda em Itaipava ou até mesmo no Centro e precisa se deslocar para ir a bares e restaurantes e consumir no comércio local, como na Feirinha de Itaipava, por exemplo. Além disso, também é oferecer qualidade de vida aos moradores da região”, afirma.

Outra entidade que destaca os problemas relacionados à falta de mobilidade em Itaipava é o Sindicato do Comércio Varejista de Petrópolis (Sicomércio). Para Marcelo Fiorini, presidente do Sicomércio, os engarrafamentos constantes afastam as pessoas.

“O comércio de Itaipava é muito rico, com uma variedade que tem potencial para atrair ainda mais visitantes. Estamos em um momento de recuperação econômica, juntando forças com os demais setores produtivos para fortalecer a economia da nossa cidade e essa atenção no trânsito é fundamental. Precisamos que petropolitanos e visitantes comprem no comércio local e todas as ações que puderem proporcionar uma boa experiência na nossa cidade é válida, por isso, precisamos de fluidez no trânsito em Itaipava”, destaca Fiorini.

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