A Fiscalização de Posturas determinou o fechamento de quatro lojas que estavam abertas na Rua 16 de Março (Centro), na tarde desta quinta-feira (30.04). São estabelecimentos de comércio não essencial, que estão proibidos de receber clientes – essas lojas podem, no máximo, receber pedidos e fazer entregas em casa. Ainda no mesmo local, uma loja que vende artigos alimentícios foi intimada a não permitir a permanência de clientes no interior. Pela manhã, agentes da Guarda e da Defesa Civil atuaram mais uma vez para organizar filas em agência da Caixa Econômica Federal no Centro, em Itaipava e no Alto da Serra.
Essas agências vêm registrando filas enormes feitas por pessoas que estão tentando sacar o Auxílio Emergencial de R$ 600 estabelecido pelo governo federal para profissionais que ficaram sem renda por causa do isolamento social. As cenas de muitas pessoas reunidas têm chamado a atenção por causa do alto risco de contágio por coronavírus, exigindo atuação diária da Guarda e da Defesa Civil para garantir o distanciamento entre as pessoas. Por isso, o município vai procurar os responsáveis pelas agências do banco para buscar uma alternativa que evite aglomerações.
“Vamos procurar os gerentes da Caixa em Petrópolis e buscar talvez horários diferenciados de atendimento ou mais funcionários. Nós sabemos que os funcionários estão se desdobrando para atender o máximo de pessoas no mais curto espaço de tempo, mas precisamos encontrar alguma solução para o que está acontecendo em frente às agências e vamos procurar os gerentes para isso”, destaca o prefeito Bernardo Rossi.
O município tem adotado medidas para evitar aglomerações e conter o contágio por coronavírus em Petrópolis – nesta quinta, o prazo de validade delas foram prorrogadas até 11 de maio. Uma dessas ações é a proibição do funcionamento do comércio de produtos não essenciais.
Nesta quinta, uma operação da Fiscalização de Posturas determinou o fechamento de portas imediato de uma sapataria, uma loja de vestuário, uma loja de vestuário infantil e uma perfumaria. Esses estabelecimentos não podem fazer venda direta para o cliente no endereço da loja – pode, no máximo, receber encomendas e fazer a entrega na casa do consumidor. Em caso de descumprimento, elas serão autuadas em R$ 800.
Também na Rua 16 de Março, uma loja que vende produtos alimentícios e bebidas foi intimada a não permitir a permanência do cliente para consumo dentro do estabelecimento, sob pena de multa de R$ 800.