Técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) vistoriaram o túnel extravasor do Rio Palatinato na tarde desta quinta-feira (09.01) em diferentes pontos da galeria. O objetivo foi identificar as condições do equipamento e, dessa forma, estudar obras emergenciais para serem feitas pelo governo do Estado para recuperação do canal, sobretudo no trecho que passa sob a Rua Francisco Scali, no Quissamã. O prefeito Bernardo Rossi já pediu ao governo do Estado e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente para que sejam feitas intervenções o mais rapidamente possível.
“Nossa principal preocupação é no trecho da Francisco Scali, por causa das casas das famílias que vivem na região e o trecho que precisa de maior atenção. A Secretaria de Obras já fez uma vistoria técnica no início desta semana e enviou o laudo para o governo do Estado. Vamos continuar em contato para que possam ser feitas obras o quanto antes”, diz o prefeito Bernardo Rossi.
Os técnicos do Inea estiveram em quatro locais diferentes: na entrada do túnel, na Rua Souza Franco, em um ponto na Rua Quissamã onde a Secretaria de Obras está fazendo a desobstrução da galeria (onde houve alagamento em um terreno por causa da chuva da semana passada), na Rua Francisco Scali – onde um buraco se abriu na via no trecho em que passa o extravasor, e na Rua Pedro Elmer, onde o canal termina e leva a água em direção ao Rio Piabanha.
Todas as questões constatadas pelos técnicos e o levantamento feito pelo Inea serão levados para a Secretaria de Estado de Meio Ambiente.
“Nós vamos passar todas as situações que encontramos ao longo do túnel. Nossa preocupação aqui era a estabilidade do túnel, mas também vamos passar a questão da estabilidade das casas para decidir quais intervenções deverão ser feitas”, afirmou o diretor adjunto de recuperação ambiental (DIRAM-Inea), Edson Falcão.
O túnel extravasor tem mais de três mil metros e é um canal coberto feito em concreto, inaugurado na década de 1970. A prefeitura faz periodicamente a limpezada da galeria, principalmente na entrada, retirando materiais como galhos e lixo que podem impedir a passagem normal da água e causar transbordamentos e alagamentos na região da Rua Souza Franco. Em 2019, o Inea fez uma licitação para que uma empresa faça todos os estudos necessários para elaboração de um projeto de revitalização do túnel extravasor.