Por Philip Blenkinsop – Repórter da Reuters – Bruxelas
A economia da zona do euro contraiu um pouco menos do que o calculado inicialmente no segundo trimestre, mas a queda ainda foi a mais forte já registrada uma vez que os gastos dos consumidores despencaram devido às restrições para contenção da covid-19.
O Produto Interno Bruto (PIB) recuou 11,8% na comparação com o primeiro trimestre, e caiu 14,7% sobre o mesmo período do ano anterior, mostraram nesta terça-feira (8) dados da agência europeia de estatítsicas, Eurostat.
As estimativas iniciais, informadas no final de julho, eram respectivamente de quedas de 12,1% e 15%.
A contração entre abril e junho, período em que as restrições devido ao coronavírus estavam em vigor em todo o continente, foi a mais forte desde que a série histórica começou em 1995.
Nos três primeiros meses do ano, a economia já havia contraído 3,7% na base trimestral e 3,2% na comparação anual.
Os gastos da família exerceram o maior peso, reduzindo 6,6 pontos percentuais do crescimento, seguidos pela formação bruta de capital fixo, com -3,8 pontos.