Polícia investiga corrupção na Cptrans e presidente é afastado por decisão do governo

A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) fazem hoje (12) uma operação na Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans) de fraudes na contratação de uma empresa em Petrópolis, depois das chuvas que atingiram a cidade no início deste ano.

Segundo a Polícia Civil, o diretor-presidente da companhia Jamil Sabrá Neto, aproveitou o estado de calamidade do município para contratar, sem licitação, uma empresa para prestar serviço de mão de obra.

O valor cobrado pela nova empresa era maior que o dobro daquele que vinha sendo praticado pela antiga prestadora de serviços, de acordo com a Polícia Civil. Estima-se que a contratação gerou um prejuízo superior a R$ 500 mil.

A Operação Clean, desencadeada hoje, cumpre 13 mandados de busca e apreensão em endereços ligados a funcionários da CPTrans e de empresários.

Em nota a prefeitura informou que o afastamento dos investigados e anunciou que Fernando Badia assume a direção da Companhia neste momento. Confira abaixo a integra da nota:

Nota à imprensa – CPTrans

Com o objetivo de garantir transparência ao processo de apuração deflagrado pela Polícia Civil nesta sexta-feira (12), o prefeito Rubens Bomtempo convocou o Conselho de Administração da Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans), que decidiu pelo afastamento do diretor-presidente e demais pessoas citadas.

A Prefeitura é a maior interessada em apurar os fatos e abriu processo para apurar o caso imediatamente após deflagrada a operação.

A presidência da CPTrans será ocupada pelo atual diretor técnico-operacional da Companhia, Fernando Badia – que já ocupou o cargo de presidente no último mandato do prefeito Rubens Bomtempo, entre 2015 e 2016.

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