Prefeitura vai abrir mais 37 leitos de UTI destinados à COVID-19 em três hospitais do município nos próximos dias

O Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) ampliou sua capacidade de atendimento para pacientes de coronavírus que precisam de terapia intensiva. A instituição passou a contar com 99 leitos em um novo Centro de Terapia Intensiva (CTI). Até março, a unidade contava com 53 leitos.

A prefeitura irá abrir mais 37 leitos de Unidade de Terapia Intensiva voltados exclusivamente à internação de pacientes infectados pelo Coronavírus na cidade. Hoje, 07 leitos foram abertos no Hospital Nossa Senhora de Aparecida (HNSA), no Valparaíso, dando início à transferência imediata de pacientes que aguardavam nas UTI´s de outras unidades. Com previsão para a próxima segunda-feira (14/12), 10 leitos de UTI comum serão remanejados para o tratamento da COVID-19 no primeiro andar da mesma unidade. O local passará por uma readequação na estrutura neste fim de semana.

No SMH, também no bairro Valparaíso, mais 05 leitos serão criados até o próximo sábado. Outras 5 vagas serão abertas na mesma unidade já na próxima semana. No Hospital Alcides Carneiro (HAC), em Corrêas, 10 vagas serão entregues a partir da segunda-feira (14/12). As vagas disponibilizadas serão capazes de absorver a demanda formada nos últimos sete dias devido ao aumento significativo do número de pessoas contaminadas no município.

“Estamos trabalhando para a formação das equipes que estarão a frente deste trabalho, mas alguns médicos que atuariam nas unidades foram afastados por estarem enquadrados no grupo de risco da COVID-19 e, outros, contraíram a doença”, explicou a secretária de saúde, Fabíola Heck.

Boletim diário da prefeitura é divulgado nesta quinta-feira

O informativo da prefeitura apresenta, hoje, 51.85% de ocupação de leitos clínicos e 68.75% em leitos de UTI pelo SUS do município. Na última quarta-feira (09/12), as equipes técnicas da saúde estiveram reunidas durante todo o dia e noite em negociação com as unidades hospitalares, motivo pelo qual não houve o fechamento do boletim diário da prefeitura. “Passamos todo o dia e boa parte da noite reunidos com os administradores das unidades hospitalares buscando soluções. Não tínhamos como divulgar os números porque a negociação estava em constante movimentação, ou seja, os números não retratariam com exatidão o panorama correto”, afirmou a secretária.

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