Revitalização da União e Indústria pode ganhar celeridade com menos fluxo de veículos em função da pandemia

A meta da Santa Luzia, empresa vencedora da licitação para a revitalização de 25 quilômetros da Estrada União e Indústria, é aproveitar o período da pandemia para acelerar a obra – que se inicia nas próximas semanas nas pistas da via. O trabalho de topografia está encerrado e agora a empresa se concentra na contratação de equipes, estabelecimento do canteiro de obras e início efetivo da recuperação da pavimentação. A obra inicia no entroncamento com a da BR-495 (Estrada Philúvio Cerqueira, que liga Petrópolis a Teresópolis), na altura de Itaipava em direção a Pedro do Rio.  A revitalização vai ser feita até o trecho do Retiro.

Cinco cidades, além de Petrópolis, se beneficiam da obra porque a estrada é ponto de ligação com a Cidade Imperial: Três Rios, Areal, São José do Vale do Rio Preto , Teresópolis e Friburgo.  “A revitalização é importante para todos desde o turismo e comércio passando pela produção rural e para os moradores. A rodovia tem importância história, mas até hoje ela é fundamental na comunicação entre as cidades”, afirma o deputado federal Vinícius Farah, lembrando da peregrinação pelo Ministério da Infraestrutura e Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT) até que a obra saísse do papel.

“Só no DNIT foram 11 reuniões até que o projeto ganhasse forma. Estivemos junto com  prefeito Bernardo Rossi nesta empreitada porque a estrada é essencial e estava sem obras há mais de 30 anos. Um processo judicial iniciado em 2009 se arrastou por uma década. Então, hoje, ter R$ 40,5 milhões liberados no orçamento do governo federal e a obra iniciando é uma vitória expressiva”, considera Vinicius Farah. O aporte inicial de R$ 15 milhões para o começo da obra já foi dado pela União.

Na parte operacional, o engenheiro Vitor Arruda, um dos que atuam diretamente na obra pela Santa Luzia, crê que este período de isolamento social com menos trânsito no local vai beneficiar o andamento dos trabalhos. “É um desafio grande ter uma obra com a estrada em seu pleno funcionamento. Vamos aproveitar o fluxo reduzido para ter mais celeridade, porém mantendo a qualidade que norteia os trabalhos da empresa”, afirma.

Considerando fluxo normal transitam pela via pelo menos 25 mil veículos diariamente.  O escoamento da produção rural apenas do Brejal e Bonfim, em Petrópolis, é oriunda de pelo menos 600 agricultores. A obra tem previsão de durar pelo menos 15 meses.

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