O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Petrópolis realizou hoje, quinta (02/05) uma Reunião Extraordinária tendo como meta discutir com os trabalhadores rodoviários os recorrentes descumprimentos de alguns dos direitos trabalhistas pelas empresas Cascatinha e Petro Ita. A reunião foi realizada em dois horários, às 10h e 15h, com o intuito de conciliar os turnos de trabalho e desta forma ampliar a adesão dos trabalhadores à discussão.
Fato é que desde a divulgação da reunião e da possibilidade de paralisação o Sind. Rodoviários foi acionado pelas empresas que apresentaram uma proposta de regularização de algumas das pendências com o intuito que o sistema de transporte urbano não fosse prejudicado.
Dentre as propostas apresentadas está a quitação do pagamento dos salários do mês já trabalhado até o final do dia útil de hoje, quinta (02/05) e compromisso de efetivação do pagamento dos salários na data correta mensalmente, conforme regas estabelecidas na Convenção Coletiva.
Além disso, as empresas Cascatinha e Petro Ita se comprometeram em efetuar o pagamento, até a segunda-feira (06/05), de férias de 50 trabalhadores que já usufruíram do descanso remunerado, mas que não receberam o pagamento devido. A partir de junho, sempre até o dia 15 de cada mês, outras
50 férias em atraso, por mês, serão quitadas, bem como o pagamento das férias no momento correto a partir deste mês.
Eu reunião os trabalhadores aceitaram as propostas oferecidas pelas empresas cascatinha e Petro Ita, contudo, o sindicato optou por se manter em estado de greve até que se confirme o cumprimento dos compromissos acordados entre o Sind. Rodoviários e as empresas.
“É crucial ressaltar que os rodoviários não buscam prejudicar a sociedade civil, mas garantir o cumprimento de seus direitos básicos. Estamos esperançosos que as empresas cumpram o que apresentaram como proposta, mas estaremos fiscalizando de perto. Caso o que foi acordado e aprovado pelos trabalhadores da reunião extraordinária não seja cumprido, tomaremos providências mais duras”, ponderou Glauco.