Solstício do Som começa nesta sexta com música, dança, artes visuais e literatura na programação

A 24ª edição do festival Solstício do Som começa nesta sexta-feira (17) e terá música, dança, artes visuais e literatura na programação. O evento está se consolidando a cada edição como um festival multilinguagem, contemplando a variedade de produção artística e cultural e valorizando o que é produzido em Petrópolis e/ou por petropolitanos.

“Ter um espaço para as mais diferentes manifestações artísticas é fundamental tanto para quem vai apresentar o trabalho quanto para quem vai assistir e ter a oportunidade de ver aquilo que é produzido na cidade. Temos muita coisa boa sendo feita no campo das artes em Petrópolis e o Solstício se orgulha de poder dar visibilidade a esses trabalhos, podendo contemplar em uma edição tantas vertentes”, diz João Felipe Verleun, idealizador do evento.

O evento vai contar com a Galeria Michael Lennertz que destaca a produção audiovisual e terá o tema “Pluraridade Colorida” nesta edição. A galeria tem curadoria de Isabela Bentes e Matheus  Batista.“A ocupação será no coreto da Praça da Liberdade e a ideia é que o público possa andar pelo espaço e interagir com as obras”, disse Isabela.

Além do audiovisual, a programação também contempla apresentações de dança que vão do jazz ao balé clássico, passando também por apresentações de dança do ventre. Para Daniela Aubaut, diretora do estúdio DN’A e responsável pelas curadorias dos grupos de dança no Solstício do Som, é fundamental essa ocupação das artes nos espaços públicos.

“Que as pessoas que estarão assistindo possam consumir a dança como uma arte que vai além dos espetáculos de fim de ano das academias. A dança pode e deve estar inserida em todos os tipos de manifestações culturais”, destaca Daniela Aubaut.

O evento garantiu também o espaço das entrevistas literárias. Na ocasião, serão entrevistados autores que moram em Petrópolis e fizeram lançamentos nos últimos dois anos. “É um quadro que surgiu durante a pandemia, quando o Solstício ocorria totalmente on-line, e que deu certo e acabou ganhando um espaço fixo dentro da programação. É gratificante poder apresentar essas obras ao público do Solstício”, afirma a jornalista Aline Rickly, que conduz as entrevistas.

No domingo, o espaço será para a poesia, com apresentação da Confraria da Poesia Informal (CPI), já parceira do Solstício do Som. “Procuramos sempre somar nossa arte das palavras com esse evento que é bem como o nosso, independente e autoral, pois a produção da CPI é totalmente autoral. Mais uma vez estaremos lá com a nossa poesia liberta de regras, cerimônias e de tudo o que possa oprimir nossa liberdade de expressão”, diz a idealizadora da Confraria, Catarina Maul.

Veja a programação de dança, literatura, artes e poesia

Sexta-feira (17)

19h – Brisa- Dança Contemporânea

20h30 – Bia Sutter – Dança do Ventre

Sábado (18)

16h – Entrevista literária Carolina Freitas – “O comércio de ontem, a saudade de hoje”

17h30 – Entrevista literária Cassiana – “O Dia que fui Peixe”

19h – Entrevista literária Luiz Miranda – “Os Magadaes”

20h30 – Ballet Letícia França – Ballet clássico

Domingo (19)

14h- Confraria da Poesia Informal

16h – DN’A – apresentação de jazz

Segunda (20)

20h30 – DN’A – apresentação de jazz

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