Tufão deixa dez mortos e três desaparecidos nas Filipinas

Um homem olha para sua casa soterrada sob a pilha de entulho e areia após as enchentes trazidas pelo tufão 'Goni' em Barangay Busay, cidade de Daraga, província de Albay, Filipinas, 1º de novembro de 2020. REUTERS / Nino N. Luces

Por Enrico Dela Cruz – Reuters

Pelo menos 10 pessoas morreram e outras três estão desaparecidas depois que o tufão Goni, o mais forte do mundo a ser registrado neste ano, atingiu o sul da principal ilha das Filipinas, Luzon, neste domingo (1º), de acordo com relatório inicial do governo.

Mais de 300 casas foram soterradas por rochas e lama vulcânicas do Vulcão Mayon na província de Albay, seriamente atingida, na região de Bicol, disse um deputado.

A tempestade atingiu algumas cidades costeiras, enquanto rios transbordaram e diques foram destruídos, deixando várias aldeias submersas em Bicol.

Os mortos e desaparecidos estavam todos em Bicol, dos quais nove estavam em Albay, disse o Escritório de Defesa Civil.

Mais cedo, o governador de Albay, Al Francis Bichara, relatou que um menino de cinco anos foi arrastado por enchentes na província. A agência de gestão de desastres ainda está computando as perdas.

No município de Guinobatan, o deputado Zaldy Co, do partido Ako Bicol, disse que mais de 300 casas foram soterradas sob escombros vulcânicos.

“Acredita-se que várias pessoas tenham sido enterradas vivas”, disse o partido em um comunicado trazendo fotos da destruição.

O tufão Goni perdeu força mais adiante após atingir pela terceira vez a província de Quezon e pela quarta vez em Batangas e depois seguiu em direção ao Mar do Sul da China.

A tempestade mais forte do mundo este ano, que atingiu a categoria de supertufão e trouxe ventos violentos e chuvas intensas, perdeu força com ventos de 125 km/h e rajadas de até 170 km/h, disse a agência meteorológica local.

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