Vereador Hingo Hammes cobra medidas para tirar das ruas ônibus sem condições de circulação

O vereador Hingo Hammes informou nesta quarta-feira (9) que vai acionar o Ministério Público pedindo que a Promotoria atue junto da Comissão de Transporte e Mobilidade da Câmara, da qual é presidente, no sentido de cobrar do Poder Executivo medidas efetivas para sanar os problemas nos serviços oferecidos pelas empresas de transporte, em especial PetroIta e Cascatinha. Citando o acidente com um carro que fazia a linha 464 (Nelson Roncoroni), no início da tarde, no Morin, ele frisou os riscos de deixar nas ruas ônibus sem condições de circulação e lembrou que intervir apenas na linha onde houve o acidente é “ignorar o tamanho do problema.

“O acidente com um carro que fazia a linha 464 (Nelson Roncoroni), no Morin, evidencia a inércia do Poder Executivo em relação às empresas PetroIta e Cascatinha. É um risco deixar nas ruas ônibus sem condições de circulação! Estão esperando uma tragédia acontecer? O discurso de reposição e de renovação da frota não convence! São ônibus e mais ônibus quebrados todos os dias!”, criticou, fazendo referência às afirmações tanto do governo municipal quanto das empresas sobre a reposição da frota perdida no incêndio na garagem das empresas, em maio.

Hingo Hammes citou que a cobrança por medidas mais efetivas não é recente. “Há muito tempo estamos cobrando medidas que sejam realmente capazes de sanar os problemas nos serviços oferecidos pelas empresas de transporte , em especial PetroIta e Cascatinha. Vimos o que já era ruim piorar especialmente após o incêndio. Agora, após o acidente, o governo anunciou intervenção na linha 464 – apenas nela. E as outras? Hoje o acidente foi no Morin, mas e amanhã, onde vai ser? “, questionou.

O vereador apontou que estão colocando em risco a vida dos funcionários, dos usuários do sistema e da população em geral! “Vamos levar novamente este debate ao Comutran. Vamos cobrar mais e mais vezes a Prefeitura. Vamos gritar. Vamos acionar o Ministério Público. Estas empresas não têm mais condições de operação! Chega!”, finalizou.

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