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Antônio Carlos e Jocafi e Orquestra Forte de Copacabana levam o show Afro Funk Brasil para o Sesc Quitandinha neste sábado

No próximo sábado, dia 5 de outubro, será a vez do Sesc Quitandinha, em Petrópolis, receber o show dos cantores e compositores Antonio Carlos & Jocafi, acompanhados pela Orquestra Forte de Copacabana. Desde agosto, a dupla vem percorrendo diferentes palcos do Sesc RJ com o show Afro Funk Brasil. O título do show faz referência ao EP de mesmo nome lançado em 2023 em parceria com a Orquestra Forte de Copacabana. Encerrando o circuito, o Sesc São Gonçalo recebe o show também com a participação da Orquestra Forte de Copacabana no dia 24 de outubro, quinta-feira.

“Nos dias de hoje, em que a verdadeira música brasileira enfrenta um momento de grande dificuldade, é no Sesc que nós, artistas, encontramos o apoio necessário para continuar trabalhando e levando nossa arte adiante”, revela Antonio Carlos e complementa: “o Sesc é um grande parceiro na valorização da cultura e na promoção de projetos que exaltam a riqueza da nossa música”. Jocafi também faz coro, reafirmando o entusiasmo com a série de apresentações: “queremos expressar nossa mais profunda gratidão ao Sesc por tudo o que tem feito por nós….é graças a essa parceria que conseguimos manter viva a essência da música brasileira!”.

A apresentação também é parte de um circuito de eventos que a Orquestra Forte de Copacabana vem realizando pela cidade e estado do Rio de Janeiro e que já passou por locais como o Theatro Municipal de Niterói, Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Parque Madureira, Centro Cultural Justiça Federal e Centro da Música Carioca Artur da Távola.

O projeto “Orquestra Forte de Copacabana” é idealizado pelo Instituto Rudá, e conta como mantenedores o Grupo Shalom e a CNOOC – PETROLEUM BRASIL, Já os patrocinadores são a ONS-Sistema Nacional do Sistema Elétrico e a Tijoá Energia.

AFRO FUNK BRASIL

O projeto AFRO FUNK BRASIL COM ANTONIO CARLOS E JOCAFI é uma mistura diferente e criativa, que apresenta às novas gerações um repertório de músicas que poucos no Brasil conhecem bem, mas muito tocadas pelo mundo afora. Em uma viagem pelas batidas que inspiraram a carreira da dupla Antônio Carlos & Jocafi, o show faz uma releitura irresistível das canções que compõem o álbum Afrofunk Brasil.

Com novos arranjos do Maestro Luiz Potter, as apresentações resgatam canções contagiantes, como a consagrada “Kabaluerê”, “Quem vem lá”, “Glorioso Santo Antônio”, “Ossain”, entre outras. Encabeçado por essa dupla de compositores baianos, o projeto exalta a brasilidade e a negritude, além de trazer o ritmo que é criado no candomblé.

A simplicidade das letras de Antônio Carlos e Jocafi e o forte apelo popular dos sambas de roda da Bahia servem de alicerce para composições envolventes e inesquecíveis que encantam o público desde a década de 1970.

Como compositores, tiveram a oportunidade de gravar com os maiores nomes da música popular brasileira, como Vinícius de Moraes, Orlando Silva, Maysa, Nelson Gonçalves, Toquinho, Clara Nunes, Os Originais do Samba, Dóris Monteiro, Jorge Aragão, MPB-4, Ângela Maria, Emílio Santiago, Alcione, Djavan e Daniela Mercury, além dos internacionais Celia Cruz, José Feliciano, Ella Fitzgerald, Stevie Wonder, dentre outros.

Orquestra Forte de Copacabana

Criada pelo Instituto Rudá, organização especializada em gestão de orquestras, e com idealização da produtora e empresária Márcia Melchior, a Orquestra Violões do Forte de Copacabana é formada por 25 jovens que possuem de 13 a 21 anos, alunos da rede pública de ensino. Os componentes ensaiam uma vez por semana no Forte de Copacabana e ainda contam com ensino de apoio, como aulas de inglês. A Orquestra também é parceira da Orquestra Shalom, que a acompanha há 12 anos.

“O objetivo da Orquestra é capacitar os jovens para que eles cheguem a ingressar em orquestras profissionais, em orquestras das Forças Armadas, e que tenham um caminho profissionalizante, graças à música. Felizmente, ao longo dos anos, diversos estudantes da Orquestra ingressaram em projetos musicais e culturais, na academia, alguns chegando mesmo ao doutorado. Essa é a nossa maior missão”, diz Márcia Melchior.

Tendo realizado diversas apresentações neste tempo, a Orquestra Forte de Copacabana vem cumprindo o papel de incentivar novos talentos, e de difundir a cultura musical, fazendo dessa arte um instrumento de inclusão social e formação profissional. Acreditando na modificação do indivíduo através da arte, o Instituto empreendeu ações educativas envolvendo jovens em situação de carência econômica e social, fazendo da música um elemento formador de comportamento. Além dos conhecimentos próprios à execução do instrumento escolhido, a música proporciona aos jovens amadurecimento, profissionalização e maior solidariedade entre os componentes da Orquestra.

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