A Câmara Municipal de Petrópolis realizou na tarde desta sexta-feira (07.02) reunião com representantes da Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans) para discutir o porquê de os carros rebocados em Petrópolis estarem indo para o município de Duque de Caxias. O convite foi de iniciativa do vereador Maurinho Branco (PP), presidente da Comissão de Transporte Público e Mobilidade Urbana da Casa Legislativa e foi motivado pelo protocolo de uma lei na Casa, de iniciativa do vereador Marcelo Lessa (SD), para aborda o tema.
Também estiveram presentes os vereadores: Antonio Brito (Republicanos), Marcelo da Silveira (PSB), Marcelo Chitão (PTB), Jamil Sabrá Neto (PDT), Professor Leandro Azevedo (PSD) e o presidente da Câmara, vereador Hingo Hammes (PTB). Representando a CPTrans, compareceram o diretor-presidente Jairo da Cunha e os diretores Fabini Hoelz (administrativo) e Luciano Moreira (operacional).
Jairo explicou que “o envio dos carros rebocados para Caxias se dá por conta de um “Acordo de Cooperação Técnica” assinado entre os dois municípios em um momento de emergência para Petrópolis. Atualmente, a CPTrans está em busca de um imóvel capaz de abrigar todos os veículos que porventura sejam rebocados e vamos assim, assumir a responsabilidade da operação na cidade”.
Depois de questionamentos por parte do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) a respeito do edital de licitação para contratação de um novo operador de reboque para Petrópolis, Jairo informou que todo o serviço, inclusive a construção do pátio, infraestrutura, administração financeira, guarda dos carros, entre outros, ficará por conta da prefeitura, logo, apenas o serviço de reboque será licitado e contratado.
Segundo Luciano Moreira, “todos os nossos esforços estão em encontrar um imóvel que supra nossas necessidades. Assim que possível, voltaremos a ter o depósito em Petrópolis”.
O vereador Marcelo Lessa, autor do PL 426/2020, que busca vedar o envio de veículos apreendidos a municípios distintos, afirma: “esses carros devem permanecer aqui, na medida em que o envio destes para outros municípios acarreta grande impacto financeiro aos moradores de nossa cidade”. O projeto de lei vai tramitar pelas comissões pertinentes e deverá ser votado em breve no plenário da Câmara Municipal.