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Censo de pessoas em situação de rua vai ajudar no reforço a políticas públicas de apoio

A Prefeitura e a Rede POP Rua irão a campo, ainda neste mês, para realizar o Censo POP Rua. Uma pesquisa para saber quantas pessoas estão hoje em situação de rua em Petrópolis, de onde elas são, como é a relação delas com a família, se possuem problemas de saúde, se possuem problemas com álcool e drogas, qual o último emprego que tiveram, entre outras questões.

O questionário vem sendo construído pela Secretaria de Assistência Social e pela Rede POP Rua (Rede de Atenção à População em Situação de Rua – frente que reúne, além do poder público, a sociedade civil organizada e outras instituições que atuam na área).

“Com o Censo POP Rua, nós teremos mais dados sobre essas pessoas. Isso possibilitará que a Prefeitura construa política públicas mais adequadas e eficientes para elas. Ou seja, todo o nosso trabalho de assistência social e de saúde terá mais qualidade, porque entenderemos melhor a realidade delas”, disse Bomtempo.

Além da construção em conjunto, Prefeitura e Rede POP Rua também atuarão juntos na aplicação do questionário e na compilação das respostas.

“Os nossos assistentes sociais e educadores sociais conhecem bem as pessoas em situação de rua. Isso porque diariamente estão com elas, nos atendimentos que fazemos para convencê-las a não ficar nas ruas e ir para um dos nossos equipamentos, como o Centro POP, por exemplo. Agora, o Censo aumentará esse nosso conhecimento sobre esse público, trazendo uma riqueza de dados e estatísticas”, disse o secretário de Assistência Social, Fernando Araújo.

Representante do CDDH (Centro de Defesa dos Direitos Humanos), Carla de Carvalho destacou que o Censo é um instrumento importante na definição de políticas públicas para a população em situação de rua.

“São pessoas com problemas com álcool e drogas? Então precisamos de mais vagas no Caps AD (Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas). São pessoas com problemas de saúde mental? Então precisamos buscar casas de saúde mental. São pessoas com o ensino básico incompleto? Então precisamos de cursos de formação, para elas serem reinseridas no mercado de trabalho”, disse Carla de Carvalho.

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