O Comitê Científico definiu, na manhã desta quinta-feira (02), a obrigatoriedade do uso de máscaras em escolas públicas e privadas e nos ônibus de transporte público e escolar. A determinação se baseou nos quadros epidemiológicos do município e no crescimento do número de casos relacionados a síndromes respiratórias agudas graves, que nem sempre estão ligados a covid-19 ou a influenza. Também foi definida a recomendação para uso do EPI em espaços fechados.
“A pandemia ainda não acabou, porém, apesar de apresentar elevação, o número de casos confirmados ainda é baixo, principalmente se compararmos com o início deste ano. Devemos isso a vacina. No entanto, neste momento, a preocupação está voltada para as síndromes respiratórias que podem impactar nas portas de urgência e emergência do município, por isso o uso de máscaras é fundamental”, explica o prefeito Rubens Bomtempo. “Além disso, é de extrema importância que as pessoas se vacinem, tanto contra a influenza quanto a covid-19, pois já está provado que foi graças a vacinação que se tornaram raros os casos de agravamento da doença”, completa.
“Essas novas medidas são necessárias, principalmente por conta dos impactos nas urgências e emergências. Por isso é preciso ressaltar o uso de máscaras e manutenção de todos os outros protocolos sanitários, como uso de álcool em gel e distanciamento social, pois só assim iremos diminuir o número de casos relacionados a síndromes gripais agudas graves”, frisa o secretário de Saúde, Marcus Curvelo, também reforçando a importância da vacinação contra covid-19 e influenza, principalmente com a segunda dose, que está com baixa adesão na cidade.
Segundo levantamentos da Divisão de Imunização da Secretaria de Saúde, neste momento, mais de 98% do público alvo da vacina contra a covid-19 já tomaram a primeira dose e 91% receberam a segunda. No caso da influenza, apesar da campanha ter iniciado em 4 de abril, até quarta-feira (01), apenas 56% dos idosos foram imunizados com a vacina contra a gripe, assim como pouco mais de 27% das crianças menores de cinco anos. Totalizando todo o grupo prioritário, 40,04% foram imunizados contra a influenza.