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Dia da Pessoa Idosa: exercícios cerebrais e convivência em grupo contribuem para o envelhecimento ativo em Petrópolis

O Dia da Pessoa Idosa é comemorado neste domingo, 1º de outubro. A data, instituída em 1990 pela Assembleia Geral das Nações Unidas, tem o objetivo de sensibilizar para o impacto do envelhecimento da população e a necessidade de garantir que as pessoas possam envelhecer com dignidade. De acordo com levantamento realizado pela FGV Social, a região Serrana do Rio de Janeiro concentra a maior proporção de idosos no Brasil, o que acende o alerta para a necessidade de um olhar mais atento para este público que deve crescer ainda mais nos próximos anos.

A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) chama a atenção para o fato de que a população mundial está envelhecendo mais rapidamente do que no passado e, na América Latina e no Caribe, essa transição demográfica ocorre de forma ainda mais acelerada. Segundo a OPAS, mais de 8% da população mundial tinha 65 anos ou mais em 2020 e estima-se que essa porcentagem dobre até 2050 e exceda 30% até o final do século.

Diante desses números, Andreia Erthal, especialista em estimulação cognitiva de idosos e diretora da unidade do Super Cérebro em Petrópolis, lembra que os estudos mais atuais destacam que incentivar a concentração e a memória e manter as relações sociais são importantes para a qualidade de vida e o envelhecimento ativo dos idosos.

A busca por manter a mente afiada e saudável tem levado muitas pessoas da terceira idade a procurar diferentes formas de combater as temidas perdas de memória. Em Petrópolis, a turma do Super Cérebro Longevidade busca transformar os alunos por meio do desenvolvimento de habilidades cognitivas, contribuindo diretamente para a prevenção das doenças neurodegenerativas e levando muita interação e diversão para os alunos.

Angela Maria, de 69 anos, é uma das alunas e conta que participar desta turma é importante por contribuir para o aprendizado, mas também por oferecer brincadeiras e exercícios para a memória, em um momento que é ainda de convívio com os outros alunos. Já Eliana Amaral, de 64 anos, diz que participar das aulas é uma terapia. “Traz energias positivas. Gosto muito das dinâmicas, dos jogos e do ábaco japonês, o Soroban”, afirma.

Segundo Andreia, a prática de exercícios cerebrais e o aprendizado contínuo são importantes para estimular a memória e a função cognitiva. Além de ser uma atividade recreativa para idosos, com bastante socialização, é vital para manter a mente saudável e ativa na terceira idade. “Os especialistas enfatizam a importância de buscar ações que preservem a capacidade mental. E é nesse contexto que o Super Cérebro está inserido”, explica.

Sobre o Super Cérebro

Baseado na teoria das inteligências múltiplas, o Super Cérebro é um método que oferece uma variedade de desafios, atividades e programas focados em estimular a mente e melhorar as funções cerebrais. Desenvolvido após pesquisas no Japão e em Harvard, a franquia se baseia no conceito de plasticidade cerebral, ou seja, o cérebro é flexível e pode ser treinado e aprimorado, independentemente da idade.

“Em nossos encontros do Super Cérebro Longevidade, trabalhamos para manter e ampliar a capacidade cognitiva e socioemocional, melhorando a agilidade mental, coordenação motora, percepção visual, concentração e atenção, itens essenciais para viver com qualidade de vida. Por meio de estratégias de ensino flexíveis e modernas, pessoas com mais de 60 anos têm acesso a um rico ambiente de desenvolvimento cerebral, repleto de alegria e carinho”, destaca Andreia.

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