Neste dia 18 de junho é lembrado o Dia Mundial de conscientização do câncer de rim, uma iniciativa que visa aumentar o conhecimento sobre a doença, seus sintomas, tratamento e a importância da prevenção. Oncologista clínico do Centro de Terapia Oncológica (CTO) Petrópolis, Marcos Tadeu explica que este tipo de câncer tem como fatores de risco tabagismo, obesidade, hipertensão arterial não controlada e sedentarismo, além de algumas doenças hereditárias – mais raras.
O especialista destaca que a maioria dos pacientes com câncer de rim não apresenta nenhum tipo de sintoma no estágio inicial. “Mas quando eles estão presentes, aparecem em forma de sangramento na urina, dor pélvica, abdominal, em baixo ventre, dor lombar, perda de peso e uma astenia importante”, afirma.
O diagnóstico da doença é feito por meio de exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia e ressonância. “A partir do momento que a gente tem uma imagem suspeita por esses exames, é fundamental a realização de uma biópsia da lesão em si, para de fato a gente ter o diagnóstico do câncer de rim”, diz Marcos.
E quanto mais cedo este diagnóstico é feito, melhor. Segundo o oncologista, campanhas como o Junho Verde são fundamentais para promover a conscientização sobre a doença. “Quanto mais precoce a gente descobre, consequentemente, maiores as chances de cura e de uma taxa de resultado positivo do tratamento”, destaca.
Atualmente, o tratamento varia de acordo com o estágio da doença. Quando é inicial, a conduta pode ser cirúrgica, onde se faz a retirada parcial ou total do rim. De acordo com o oncologista, também existem novos medicamentos usados na quimioterapia e terapias alvo que vêm sendo utilizados no combate à doença.
Marcos Tadeu ressalta ainda a importância de um estilo de vida saudável para reduzir o risco de desenvolver o câncer de rim. “É primordial ter hábitos saudáveis, evitar o tabagismo, praticar exercícios físicos de maneira regular e ter uma alimentação adequada”, conclui.