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Movimento Petrópolis 2030 chega a 28 entidades associadas em prol do desenvolvimento econômico da cidade

O Sindicato dos Produtores Rurais de Petrópolis é o mais novo integrante do Movimento Petrópolis 2030, elevando para 28 o número de entidades que compõem essa iniciativa voltada para o desenvolvimento econômico da cidade. Liderado pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Petrópolis (CDL), presidida por Cláudio Mohammad, o movimento busca soluções para a estagnação econômica que a cidade enfrenta, com projetos que envolvem infraestrutura, turismo e outras áreas estratégicas para o futuro da região até 2030.

Com a adesão do Sindicato, presidido por Henrique Mesquita da Costa, produtor rural do Bonfim, o movimento ganha um reforço importante para atender às necessidades do setor agrícola, um dos pilares econômicos históricos de Petrópolis. A cidade, que já foi o quinto maior produtor rural do estado do Rio de Janeiro, perdeu essa posição ao longo dos últimos 25 anos devido à falta de incentivos e investimentos.

O setor agropecuário de Petrópolis enfrenta desafios que o Sindicato busca superar com apoio do movimento. Entre as principais reivindicações estão a criação de um mercado atacadista para os produtores, melhorias nas estradas vicinais que facilitam o escoamento da produção, e acesso a financiamento para diversificar as culturas agrícolas. Atualmente, as hortaliças e legumes predominam na produção, especialmente nas áreas do Brejal, Bonfim, Caxambu, Jacob e Taquaril. No entanto, há também cultivo de flores, que necessita de mais apoio para crescer.

“Nosso setor precisa de mais estrutura para continuar produzindo com qualidade. A falta de um mercado atacadista e a dificuldade no escoamento são grandes obstáculos para os produtores”, afirma Henrique Mesquita. Além disso, ele destaca a necessidade de um novo “censo” agrícola, semelhante ao realizado em 2010 pela Emater, para atualizar os dados e estratégias de fomento ao setor.

“Petrópolis tem 800 produtores em números oficiais do IBGE, mas a quantidade é maior considerando que o Instituto mapeia as unidades produtoras e nestas terras há mais quatro, cinco famílias produzindo e também meeiros. É fundamental ter dados concretos. Este quantitativo é a base para que possamos dimensionar projetos e programas que podemos reivindicar”, pontua Henrique Mesquita.

Cláudio Mohammad, em nome do movimento Petrópolis 2030, celebrou a adesão do Sindicato dos Produtores Rurais e reforçou o compromisso de integrar o setor agrícola às demais iniciativas de desenvolvimento econômico da cidade. “O fortalecimento da nossa produção rural é essencial para o crescimento sustentável de Petrópolis. O apoio ao produtor rural impacta diretamente o comércio local e o turismo, que são focos centrais das nossas propostas para o futuro”, comentou.

Essa união entre setores produtivos e o movimento Petrópolis 2030 é mais um passo na construção de um plano robusto para revitalizar a economia da cidade, “contando agora com o engajamento de um dos setores mais tradicionais e fundamentais para a identidade de Petrópolis”, destaca Mohammad.

Movimento se consolidada como voz da economia na cidade

Criado em abril de 2022, o movimento empresarial nasceu da convergência de ideias de representantes de vários setores produtivos na cidade que identificam que é preciso reverter, em pouco tempo, o esvaziamento econômico que Petrópolis sofre. Reunidas, as instituições elencaram 19 propostas básicas de obras, programas e equipamentos que podem mudar essa realidade e estabeleceram como meta o ano de 2030 para que estejam em funcionamento estas reivindicações.  Hoje, o  Movimento Petrópolis 2030 reúne 28 entidades representativas do setor empresarial e da sociedade civil, com foco em promover o desenvolvimento sustentável da cidade.

Entre suas principais pautas estão a melhoria da infraestrutura, como a finalização da nova subida da serra pela BR-040, considerada vital para o escoamento da produção e o turismo. Também busca o incentivo ao comércio local, a criação de um ambiente de negócios mais competitivo, e o fortalecimento do turismo como eixo econômico. Além disso, defende a inovação tecnológica e a modernização de serviços públicos, bem como a atração de novos investimentos para a cidade. O movimento prioriza ainda a criação de políticas públicas que atendam as demandas sociais e econômicas de Petrópolis, com projetos voltados para a geração de emprego e renda​

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