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Na cidade, mais de mil pessoas atuam nas 14 feiras semanais

Comprar nas feiras livres é uma tradição em Petrópolis. Com 14 feiras semanais, aproximadamente mil pessoas atuam com a venda direta em diferentes pontos do município. Para conquistar cada vez mais a clientela, os feirantes vêm investindo em novidades como o uso de máquinas de cartão e melhorias para garantir a qualidade dos produtos vendidos, como o uso de freezer e geladeira para armazenamento de embutidos e frios.

“A feira é uma tradição. Muitas pessoas não abrem mão de aproveitar as novidades e as promoções que já são referências nas feiras. Vale a pena comprar do produtor, porque isso estimula o setor agrícola. Neste ano, uma feira também foi implantada na Posse, justamente para aproximar o produtor do comprador final”, afirma o prefeito Bernardo Rossi.

Rafael Machado dos Santos começou a vender neste ano, nas feiras, produtos diferenciados como farinha de mandioca, farinha d’água, fubá e canjiquinha, tapioca fresca, mariola, banana passa, rapaduras, doces, açúcar mascavo, melado, azeite de dendê, mel, granola, além de iogurte, requeijão, manteiga e 14 variedades de queijos. Para garantir a qualidade dos alimentos, ele comprou uma geladeira expositora.

“Tudo para oferecer o melhor para o cliente. Vale a pena trabalhar na feira, é muito gratificante o contato com as pessoas”, afirma Rafael, que também vende café moído na hora. Além da feira do Centro, ele também vende seus produtos na feira do Bingen (quintas-feiras), Quitandinha (sextas-feiras) e Alto da Serra (domingo).

“A possibilidade de compra aumenta no contato direto com o produtor, a capacidade de negociação é maior e a qualidade insuperável. Temos áreas reconhecidamente produtoras de alimentos de qualidade, inclusive de orgânicos, e o movimento na feira contribui para o sustento de muitas famílias petropolitanas”, explica o secretário de Desenvolvimento Econômico, Marcelo Fiorini.

Neste ano, feirantes que vendem produtos como bacon, carne suína e linguiça, apostaram na compra de freezers e geladeiras – vitrines protegidas por vidro – uma indicação da Vigilância Sanitária. “As dicas foram dadas pela Vigilância e, prontamente, os feirantes atenderam. Além disso, os freezers e refrigeradores também são usados para guardar as carnes”, explica o diretor do Departamento de Agricultura da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, José Maurício Soares.

José Luiz de Moraes, de 67 anos e que atua na feira desde os 9, fortalecendo a tradição da família, foi um dos vendedores que fez questão de adaptar a sua barraca com a colocação da vitrine. Os produtos mais procurados na barraca de José Luiz são: bacon, carne suína e linguiça.

“A carne é inspecionada, o que garante a qualidade, nós que ficamos na venda usamos uniforme e investi na compra da vitrine e freezer e não me arrependi. Os clientes gostaram, parabenizaram e fiquei feliz com o resultado”, explicou José Luiz.

De acordo com o Departamento de Agricultura, as maiores feiras são a do Centro, Alto da Serra e Corrêas. As feiras ocorrem das 6h às 13h30. No domingo a venda ocorre no Alto da Serra, São Sebastião, Itamarati, Corrêas, Nogueira e Duarte da Silveira.

Na terça-feira tem a feira do Centro. Já na quinta-feira tem venda direta no Henrique Raffard (Bingen) e Praça Pasteur. Nas sextas, a feira ocorre na Francisco Manoel e General Rondon (Quitandinha). No sábado, no Centro, Valparaíso e Posse.

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