Cidade Destaques Últimas Notícias

Órgãos de segurança atuam para impedir manifestações não autorizadas

Os órgãos de segurança atuaram durante toda esta segunda-feira (30.03) para garantir que não fossem realizadas manifestações vetadas pela justiça. Polícia Militar e Guarda Civil mantiveram agentes e viaturas pela manhã e no meio da tarde em diversos pontos do Centro, como a Praça da Liberdade, Barão de Amazonas, Praça 14 Bis, Praça da Confluência, Barão do Rio Branco, 13 de Maio, Praça Princesa Isabel (em frente à Catedral São Pedro de Alcântara), além de um reforço no efetivo que está atuando no controle sanitário nos pórticos do Bingen e do Quitandinha. Só a Guarda mobilizou 30 agentes ao longo do dia.

Duas carreatas foram convocadas para esta segunda-feira contra as medidas adotadas em Petrópolis e diversos municípios do Brasil para evitar aglomerações, entre elas, o fechamento do comércio e antecipação das férias escolares. Essas manifestações, marcadas para várias cidades no país, não foram autorizadas justamente por causar aglomeração e aumentar os riscos de propagação do Coronavírus – vetor da Covid-19.

Nesta segunda-feira, o prefeito Bernardo Rossi anunciou que ampliou o prazo de algumas das medidas adotadas há duas semanas. A suspensão das aulas das redes públicas e privadas e de eventos, além do fechamento de espaços como cinemas, parques e teatros, entre outros, permanecem até dia seis de abril. Comércio e academias também continuam fechados.

“Estamos tomando as medidas que são recomendadas pela OMS, pelo Ministério da Saúde, pela Secretaria de Estado de Saúde e pelas nossas equipes de especialistas, que apontam a importância de evitar aglomerações para que não exista um número muito grande de casos da Covid-19. São medidas para salvar vidas, que é a nossa maior preocupação no momento, e vamos continuar fazendo tudo que é necessário para isso”, garante o prefeito Bernardo Rossi.

Uma dessas carreatas previa concentração na Praça da Liberdade e iria se dirigir até a prefeitura para pedir a suspensão dos decretos estabelecidos pelo prefeito Bernardo Rossi. Outra sairia do Quitandinha em direção ao Centro. No entanto, nenhum dos dois eventos aconteceram.

O juiz da 4ª Vara Cível, Alexandre Teixeira, determinou que os órgãos de segurança destacassem efetivo e reboque para esses locais para impedir a manifestação. Caso a determinação fosse descumprida, os participantes poderiam ser enquadrados no crime de desobediência, bem como do Art. 268, do Código Penal – Infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa.

Related posts

STJ: pessoa com HIV tem direito à isenção do IRPF sobre aposentadoria

admin

Alerj aguarda PGR se manifestar sobre impeachment de Witzel

admin

Brasil lidera reunião do Grupo de Trabalho de mulheres no G20

admin

Deixe um comentário