A professora e pesquisadora do Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis (UNIFASE/FMP), Cristina Rabelais, que atua no Núcleo de Informação, Políticas Públicas e Inclusão Social (Nippis), uma parceria entre a UNIFASE/FMP e a Fiocruz, teve seu projeto “Indicadores utilizados na vigilância de violência de acidentes: uma síntese de evidências” contemplado na chamada pública do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico: CNPq/ DECIT/SECTICS/MS Nº 36/2024 – Evidências em Saúde – Eixo 1: Síntese de Evidências para Políticas.
“É uma grande satisfação para a nossa equipe! O Núcleo de Evidências – NEv NIPPIS foi recentemente reconhecido pelo Ministério da Saúde como integrado à Rede EVIPNet da OMS, tem três anos de atuação e conta com integrantes de cinco instituições de pesquisa/ensino do Brasil. O resultado do edital é fruto do comprometimento do grupo e é fundamental para atestar a qualidade do nosso trabalho”, explica a professora.
A pesquisadora ressaltou ainda que inova ao propor opções de enfrentamento para problemas claramente delimitados na área. “O fato do Núcleo de Evidências do Nippis – NEv Nippis integrar a Rede para Políticas Informadas por Evidências do Brasil (EVIPNet Brasil) é fundamental. O objetivo da rede é fomentar o uso de evidências para subsidiar o processo de tomada de decisão em saúde no desenvolvimento e implantação de políticas e programas de saúde. Com esse novo projeto, o foco será o mapeamento dos indicadores internacionais mais relevantes para o campo da vigilância de violências e acidentes no Brasil, oferecendo um parâmetro comparativo valioso na análise das dinâmicas de saúde pública no Brasil”.
Com a continuidade do projeto, a pesquisadora pretende obter impactos positivos que serão extremamente relevantes para o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas que são atendidas através do Sistema Único de Saúde.
“Esperamos fornecer subsídios para fortalecer a capacidade do SUS em monitorar e prevenir violências e acidentes, aprimorando a vigilância epidemiológica e a gestão em saúde neste campo, de modo a contribuir para a formulação de políticas públicas mais eficazes e responsivas às necessidades da sociedade”, finaliza a pesquisadora.