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Prefeitura dá início ao acompanhamento da COVID-19 por meio de informações da Média Móvel

A partir de agora, a prefeitura de Petrópolis vai passar a seguir mais uma fonte de pesquisa em relação ao comportamento da COVID-19 na cidade. É a Média Móvel, um gráfico capaz de apresentar a movimentação da curva de contágio, através de casos confirmados por notificações vindas da Vigilância Epidemiológica. As informações são apresentadas da seguinte forma: cada dia da semana possui uma quantidade de notificações. Somando essas notificações teremos um total semanal. Para obtermos a “média móvel” desta semana, basta dividir esse total também por sete, ou seja, pelo número de dias da semana. Com os resultados de cada uma conseguimos visualizar os altos e baixos nas curvas e perceber como a doença tem se comportado na cidade. 

“Temos feito esse monitoramento através da média móvel e conseguido notar que a cidade tem um bom controle sobre a doença. Basta ver como tem se comportado o nosso índice de ocupação de leitos nas unidades de terapia intensiva em todos os hospitais de Petrópolis. É muito importante dizer que, enquanto não tivermos uma imunização, não podemos afirmar que existe uma queda real no contágio, mas sim um controle. Até a vacina chegar, vão sempre existir as curvas de subida e descida, ou seja, aumento e diminuição de casos no município, de acordo com o que for apresentado como forma de controle da doença. Esse controle positivo, hoje, é o resultado das medidas preventivas extremamente eficazes que demos início ainda em março”, afirmou a secretária de saúde do município, Fabíola Heck.

Importante lembrar que os números mostrados na média móvel trabalham, apenas, com as notificações de exames de PCR, e refletem a observação de 14 dias anteriores. Ainda segundo a secretária, os critérios epidemiológicos em relação aos sintomas devem ser levados em conta. “Os números de testes rápidos não podem entrar na média móvel, devido à constante ausência de sintomas por parte dos pacientes. Quando abrimos os testes à população em geral não podemos levar em conta os critérios epidemiológicos que exigem a presença de sintomas, como febre, tosse e falta de ar, entre outras. Esses critérios têm foco nos pacientes sintomáticos”, finalizou.

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