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Prefeitura faz alerta sobre febre maculosa e divulga cuidados preventivos

A Prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde, está intensificando ações de conscientização relacionadas à febre maculosa. O período de seca, característico dos meses de abril a outubro, é mais propício para a disseminação da doença que é transmitida após a picada de um carrapato infectado.

“Embora o número de casos em Petrópolis seja bem pequeno, apenas dois foram registrados no município nos últimos nove anos, é fundamental atuarmos na prevenção. Esse período é o mais propício porque é o período de reprodução dos carrapatos e, por isso, estão em maior número no meio ambiente”, explica o secretário de Saúde, Marcus Curvelo.

De acordo com a coordenadora de Vigilância Ambiental, Simone Sisnando, como os sintomas da febre maculosa são comuns, eles podem ser confundidos com outras doenças. “Por isso esse alerta é essencial para garantirmos que a população esteja atenta. Entre os sintomas estão febre alta, dor de cabeça, dor no corpo e lesões na pele, como manchas avermelhadas. É uma doença que pode se agravar e levar à morte, se não for tratada precocemente”, explica Simone Sisnando.

A chefe da Divisão de Zoonoses da Secretaria de Saúde, Alba Valéria Dias, destaca algumas medidas de prevenção, como por exemplo, evitar caminhar em áreas conhecidamente infestadas por carrapatos no meio rural e silvestre, mas quando for necessário é fundamental vistoriar o corpo em busca de carrapatos a cada três horas. “Quanto mais rápido for retirado o carrapato, menores serão os riscos de contrair a doença. A utilização de barreiras físicas como calças compridas por dentro das botas, uso de roupas claras, para facilitar a visualização dos carrapatos são algumas formas de prevenção”, explica.

Outras medidas de prevenção

Não esmagar os carrapatos com as unhas, pois com isso pode-se liberar as bactérias, que têm capacidade de penetrar através de lesões na pele;
Aparar o gramado o mais rente ao solo, facilitando, assim, a penetração dos raios solares;
Usar carrapaticidas nos animais domésticos (cão e gato) e nos animais de criação (bovinos e equinos);
Cão da cidade que vai ao campo é mais suscetível à doença – é necessário tratá-lo com produto carrapaticida quando voltar à cidade.

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