No dia 17 de março, o decreto municipal número 1.089 suspendeu por 15 dias o atendimento ao público na agência do Procon/Petrópolis. Uma medida para prevenção no contágio e no combate da propagação do coronavirus (Covid-19). Ainda assim, o atendimento à população está garantido pelos canais do Procon (telefone e WhatsApp). Em pouco mais de uma semana foram mais de 3 mil denúncias recebidas. Uma média diária de 300 atendimentos.
“O Procon/Petrópolis não parou. Desde o dia 18, o atendimento está sendo feito no horário de funcionamento normal da agência, pelo telefone ou WhatsApp, das 10h às 17h”, esclarece a coordenadora do Procon/Petrópolis, Raquel Motta.
Na ação conjunta com as delegacias do Retiro e e de Itaipava – da Polícia Civil, realizada na quarta-feira (18.03), mais de 50 farmácias foram fiscalizadas. O Procon/Petrópolis vem apurando os preços praticados no álcool em gel e nas máscaras, itens cuja demanda cresceu no cenário de pandemia.
“Pedimos as notas de entrada e saída dos produtos. E já estão sendo apuradas junto com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e seu corpo jurídico. Uma equipe foi encaminhada ao Procon/Petrópolis para emitir parecer técnico sobre os preços cobrados, avaliando avaliando as notas de entrada e saída e o valor de porcentagem (“markup”) cobrado pelas empresas. Esse apoio tem sido fundamental, porque dá celeridade na apuração das denuncias e na resposta à população”, destaca a coordenadora do Procon/Petrópolis.
As farmácias ainda lideram o ranking de reclamações nesse período de combate ao Covid-19, mas os mercados também tem sido alvos das denúncias. Especialmente, no que diz respeito aos preços que vem sendo praticados desde que foram adotadas medidas para mitigar a circulação das pessoas. Produtos da cesta básica, como arroz, óleo e leite foram denunciados pelos consumidores por custarem hoje mais do que na última semana. Com base nas denuncias o Procon/Petrópolis tem apurado e intensificado a fiscalização. Até agora, 12 mercados foram notificados e intimados a apresentar as notas de compra e venda.
“Caso seja identificada a cobrança abusiva nos valores, se valendo desse período de pandemia, os estabelecimentos serão autuados e sofrerão as punições previstas em lei”, informa a coordenadora do Procon/Petrópolis.
Para denunciar irregularidades, a população pode entrar em contato pelo telefone (24) 2246-8477 ou pelo WhatsApp, no no número (24) 98857-5837 (apenas mensagem de texto). “É importante que o consumidor encaminhe o endereço ou nome do estabelecimento e se possível foto e nota fiscal do produto”, ressalta.