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Sesc RJ apresenta espetáculo imersivo para primeira infância

O edital Sesc RJ Pulsar traz ao público infantil o espetáculo “Os Céus e Suas Histórias”, em cartaz nas unidades de Nova Iguaçu, São João de Meriti e no Centro Cultural Sesc Quitandinha, em Petrópolis. Com direção de Elenira Peixoto, a peça conta a trajetória inspiradora de Annie Russell Maunder, uma das primeiras mulheres cientistas na área da astronomia.

Maunder projetou sua própria câmera fotográfica e conseguiu registrar uma imagem inédita de um eclipse solar, feito que serve de ponto de partida para essa criação artística da 2 Mililitros Cia. Teatral. Ao final de cada apresentação, o público é convidado a explorar o espaço cênico, interagindo com o cenário, adereços e elenco, proporcionando uma experiência ainda mais imersiva.

Os Céus e Suas Histórias é uma experiência sensorial que utiliza elementos de dança, luz e sombra para criar uma atmosfera lúdica, levando os pequenos espectadores em uma jornada interespacial. Voltado para bebês e crianças de até cinco anos, o espetáculo é baseado no livro The Heavens and Their Story, escrito por Annie e seu marido, Edward Maunder, em 1908. A montagem traz as atrizes Júlia Mariano e Thiane Lavrador no elenco e reforça o compromisso da 2 Mililitros Cia. Teatral com a produção de conteúdo cultural para a primeira infância, iniciado em 2017.

Em cena, a curiosidade, a dúvida e a sede de conhecimento movem a protagonista em um caminho cheio de novidades. Com um cenário todo branco que vai ganhando várias cores e se transformando em um céu ao longo da apresentação, a produção propicia o jogo e o estado brincante, que proporcionam aos bebês e seus cuidadores um contato sensível.

Para a diretora Elenira Peixoto, que desde 2009 pesquisa a linguagem teatral para bebês, a criação para esse público requer o mesmo rigor técnico e estético de um espetáculo convencional. “Utilizamos a mesma poesia, o mesmo primor técnico, afinal, os bebês são perfeitamente capazes de entender uma peça de teatro e estarem inseridos culturalmente nela”, explica.

As atrizes também destacam o improviso como um elemento-chave na interação com o público infantil. “Trabalhar com bebês e crianças pequenas é uma caixa de surpresas. Estar atenta e ter jogo de cintura para receber a devolutiva deles é imprescindível”, comenta Júlia Mariano, explicando que a troca espontânea com as crianças é parte integrante do espetáculo. “Enxergamos o bebê como um pesquisador nato que possui sua lógica própria de conhecimento e aprendizado”, conta a atriz Thiane Lavrador.

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